O USO EXCESSIVO DE TELAS POR CRIANÇAS E ADOLESCENTES: UMA ANÁLISE DO CONTEXTO DA COVID-19

Maria Géssica de Lima, Felipe Neris Torres de Sousa

Resumo


A pandemia do COVID-19 um fenômeno atípico ocasionou em repercussões que se farão presentes por bastante tempo na vida de toda população mundial. Para tentar frear a contaminação pelo novo vírus, medidas sanitárias foram tomadas, como uso de máscara, lockdown, álcool em gel e distanciamento social foram tidas como fundamentais para contê-lo. Todos sentiram os impactos, com o público infanto-juvenil não foi diferente, esses merecem um atenção especial, devido a etapa de desenvolvimento a qual se encontram. Nesse sentido, a tecnologia surgiu como uma ferramenta de suma importância para intermediar contatos nesse momento, onde antes mesmo da pandemia já estava presente no cotidiano do público infanto-juvenil. O presente estudo buscou discutir como o uso de telas impactou o desenvolvimento de crianças e adolescentes no período de pandemia (2019-2021).  Diante dos estudos foi possível perceber que durante a pandemia a hiperconetividade se fez presente na maioria dos lares e esse processo tem sido uma grande preocupação nas pesquisas, tendo em vista as diversas consequências e prejuízos que provoca na vida de crianças e adolescentes.  Alterações no sono, na atenção, alimentação, prejuízos nos relacionamentos interpessoais, desencadeamento de ansiedade, depressão, estresse, medo, pânico são alguns aspectos mencionados nos estudos. Sugere-se o uso de uma comunicação assertiva, com orientações pertinentes ao uso saudável, com equilíbrio e prudência, bem como escuta, acolhimento, psicoterapia, políticas públicas direcionadas e entre outros meios de proteger e prevenir esse público de ameaças e perigos existentes no mundo virtual.

Palavras-Chave: Hiperconectividade. Pandemia. Infância. Adolescência.


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